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Algumas trilhas sonoras de Nino Rota

Italiano bom de trilha sonora, Giovanni Rota Rinaldi, mais conhecido como Nino Rota, nasceu em 1911 e ficou famoso por suas músicas criadas especialmente para o cinema. Parte de uma família de músicos, escreveu sua primeira peça para orquestra com apenas 11 anos. Compôs para obras de Federico Fellini, Luchino Visconti, Francis Ford Coppola, Franco Zeffirelli, Sergei Bondarchuk, entre diversos outros.

Tenho 3 discos de trilhas compostas por ele. O primeiro é a edição nacional de 1972 do filme "The Godfather", para nós brasileiros, "O Poderoso Chefão", e para os portugueses "O Padrinho". 


Dirigido por Francis Ford Coppola e baseado no livro de Mario Puzo, que também atuou como roteirista, o filme teve a participação de estrelas como Marlon Brando, Al Pacino, Robert Duvall e Diane Keaton. Narrando a história da família de mafiosos Corleone, foi indicado a nada menos que dez oscars, vencendo nas categorias de melhor filme, melhor roteiro adaptado e melhor ator (Marlon Brando). A Wikipedia continua informando que foi "selecionado pela Biblioteca do Congresso para ser preservado no National Film Registry. O American Film Institute apontou-o como o melhor filme de gângster de todos os tempos e o segundo melhor filme da história na Lista dos melhores filmes estadunidenses. The Godfather é um dos mais aclamados e mais importantes filmes da história do cinema."

A música está adequada com sua grandiosidade. Quem nunca ouviu alguma versão da magistral "The Godfather Waltz"? Lembro bem da versão rock dela pela guitarra do Slash com o Guns'n'Roses. Confere no Youtube que interessante. Aqui no disco o mesmo tema aparece pelo menos 4 vezes, com arranjos diferentes. E a repetição não é nenhum demérito, pois é, realmente, uma lindíssima música.


Agora, coloca esse menino prodígio compondo músicas para um filme baseado em história da mestra do romance policial Agatha Christie, autora que já vendeu aproximadamente 4 bilhões de livros, ficando atrás apenas de Shakespeare e da Bíblia.

Death on the Nile, que se tornou "Morte no Nilo", no Brasil, e "O Barco da Morte", em Portugal, foi publicado em 1937. O filme foi lançado em 1978 e dirigido por John Guillermin. A narrativa retrata um dos casos mais famosos do detetive Poirot. E se é para comparar grandezas, como fizemos acima com a autora, ele só não é mais famoso que outro detetive fictício chamado Sherlock Holmes.


A melhor sipnose do filme encontrei no SapoMag"Férias em paz e sossego é coisa que não existe para um detective de eleição como Hércule Poirot, que o admite ao escolher o Nilo para o que julgava ser um repousante cruzeiro... A bordo do luxuoso vapor, segue também a milionária herdeira Linnet Ridgeway em plena lua-de-mel. Contudo, esta viagem de sonho é interrompida pela sua morte inesperada e prematura. Poirot encarrega-se imediatamente da investigação, com a sua implacável astúcia e a ajuda de um bom amigo, o Coronel Race. Trabalhando em equipa, acabam por sacudir um verdadeiro ninho de vespas, já que em cada passageiro descobrem um bom motivo para ter cometido o crime - mas nenhuma vontade de o confessar..."

Em termos musicais esse é o disco que mais me agrada. A orquestra regida por Marcus Dods passeia com a mesma desenvoltura por temas tensos e outros bem alegres, todos instrumentais. Das alegres destaco "I Love My Baby", que é deliciosamente cativante.

A capa também merece destaque. Além de ser lindo o design de Feref, o papel tem um relevo texturizado e ainda está no plástico original de fábrica. Meu exemplar é de 1978, fabricado na Grã Bretanha. Tem 37 anos mas com cara de recém nascido. 


Por fim, ainda tenho por aqui a trilha de Waterloo, sobre o qual há mais informações nessa postagem anterior. Essa é a edição nacional de 1971, com capa e vinil perfeitos.


2 comentários:

  1. O melhor filme de gangsters em minha opinião é "Era uma vez na América" de Sergio Leone. Um espetáculo visual e com linda trilha de Enio Morricone. Vale a pena ouvir e assistir...

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