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Slide It In - Whitesnake

Mas está bom demais esse 2015! Aí está mais uma grande banda que lançou material novo esse ano. Bem, nem tão novo assim pois são regravações de músicas do passado, mas ok, está valendo. Então, seguindo a tônica das últimas postagens, vamos para a avaliação de uma das bolachas de banda que ainda dedica tempo ao estúdio. É o Whitesnake de 1984 que tenho aqui por perto.

Tudo começa com "Gambler", uma música interessante e esquisita ao mesmo tempo. Interessante porque está bem no estilo da banda, esquisita pelo longo refrão e pelo solo. Passa na média... A seguir, a composição que intitula o disco "Slide It In". Muito fraca, na minha opinião. Mas seu mérito é ter inspirado a capa do disco, com aquela cobra marota deslizando para dentro da blusa da moça sapeca. Que perigo...

"Standing In The Shadow" me parece a típica música das bandas glam dos anos 80. Não acrescenta nada, assim como "Give Me More Time", que vai bem na estrofe, mas se perde feio no refrão. O melhor do disco vem a seguir, com o super clássico "Love Ain't No Stranger". A introdução tranquila e o título meloso levam a crer que se trata de uma balada. Nada disso. Logo começa um baita riff e uma das melhores performances vocais de Mr. Coverdale. Ótima composição, não por acaso uma das melhores da cobra branca. Vira o disco. 

O lado B abre com "Slow An' Easy", com um toque progressivo é a faixa mais extensa. A bateria faz com que ela fuja do óbvio e acerte o alvo. A segunda melhor do disco e certamente parte de qualquer playlist decente de hard rock. "Spit It Out" tem um riff bem cadenciado que ressalta o solo, nada mais. "All or Nothing" não empolga, exceto o lindo solo de teclado do doutor em música Jon Lord. Esse sabia muito! "Hungry for Love" e "Guilty of Love" fecham os trabalhos em velocidades diferentes, mas no mesmo estilo comercial.

Um comentário:

  1. O último grande trabalho da banda. Depois se venderam ao mercado americano e aos cabeleireiros GLAM de plantão...

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