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Money For Nothing - Dire Straits

Mark Knopfler também lançou material novo no mercado em 2015. O disco se chama Tracker, e por causa dele temos que resgatar um Dire Straits. Mesmo que normalmente coletâneas não sejam lá a coisa mais valorizada do mundo, algumas são muito emblemáticas. Para mim, que não sou conhecedor da banda, esse disco era um de inéditas. Só descobri que é uma coletânea agora que o estou apreciando. Depois de uma boa lavada, pois tentei ele sujo e a agulha correu até a metade como uma louca, provocando aquele barulho que nenhum apreciador de vinil gosta de ouvir. Por sorte não era um dano físico maior, pois ele não pulou mais depois de lavado. Mas está feio o pobre, cheio de riscos aparentes. A capa tem um poema e uma declaração de amor escrita. Não é legal, mas tudo bem... 

O lado A parece que tem um metrônomo embutido em virtude de um risco que atravessa a superfície toda. Felizmente a agulha passa ilesa e lê à perfeição o ultramega clássico "Sultans of Swing". Essa música é daquelas que todo mundo que a ouve sente vontade de fazer algo. No meu caso, dirigir um carro. Penso que ela é tão bem feita que o resto das faixas vem no embalo, bem atrás, pois ficam longe de fazer frente a ela. O lado B abre com "Walk of Life", outro hit absoluto. Aquele tecladinho ali, hein? Aí uma memória de banda em bailes de formatura.

E|-7-7--------7----------------7-7-----7--------------7----------
B|--------7-9---9-7-5-5---7-9------7-9---9-7-5-5--7-9---9-7-5-5--

"Private Investigations" me foi apresentada por um primo. Muito bela. Se você por acaso ainda não ouviu, faça-o com um fone de ouvido. Foi assim que a ouvi na primeira vez e valeu a pena. Logo depois outra pérola da banda conhecida por todo mundo e mais um pouco, "Money for Nothing". Que riff de guitarra tem esse som. Inconfundível, diferente de tudo e clássico até o osso. Aliás, "Dinheiro para nada" é o título do disco. Tudo a ver com uma coletânea, não? Money for nothin' and chicks for free, ora bolas.  O fechamento com "Brothers in Arms" é marcante. Balada emotiva. 

Minha cópia é a abaixo, desta edição. E apesar de um pouco judiada, cumpre bem seu papel.

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