Essa postagem poderia render muito se quem estivesse escrevendo fosse um apaixonado por futebol. Mas não é o caso. Nunca fui muito ligado no esporte bretão, por isso nem consigo gastar muito verbo com ele. Mas começo a escrever sobre minha coleção de discos de futebol pelo time do meu coração.
O vinil abaixo possui as narrações de vários gols do Grêmio na conquista da Libertadores da América de 1983. Como é de se esperar das transmissões de futebol no rádio, o ritmo aqui também é frenético e apaixonado, apto a causar palpitação no coração dos torcedores mais fanáticos.
O próximo vinil é para unir torcidas. São 14 hinos de clubes que estavam com tudo em 1977, ano de sua prensagem. O mais interessante é notar o monopólio do compositor Lamartine Babo para os hinos dos times do Rio de Janeiro. Vale a pena ler sobre sua vida na Wikipedia, de onde extraio apenas o seguinte trecho: "Em um só dia Lamartine Babo compôs os famosos hinos dos considerados seis maiores e mais tradicionais times de futebol do Rio de Janeiro - sendo o primeiríssimo em seu coração o America Football Club, além de Vasco da Gama, Fluminense, Flamengo, Botafogo e Bangu. Em seguida foram escritos os hinos dos clubes considerados "menores" (apesar de não menos tradicionais e importantes), sendo eles o São Cristóvão, Madureira, Olaria, Bonsucesso e Canto do Rio. Esses hinos são, na verdade, hinos populares, sendo os hinos oficiais da maioria dos clubes músicas diferentes."
Por fim, um disco futebolístico de humor. Após uma pequena introdução musical começa o diálogo do Coalhada, o jogador de futebol bebum, com seus interlocutores; um amigo, sua mãe, um empresário e um repórter. Acompanha-os um público que dá risadas comedidas mas sinceras, afinal, é provável que estivessem vendo as impagáveis caras e bocas do Chico Anísio. Realmente parece ter sido gravado ao vivo em um teatro, mas essa informação não consta na contracapa. Os textos são do próprio Chico e de Irvando Luiz. Que figura esse Otávio Arlindo!
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