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Fêmea Brasileira - Lady Zu

Se a postagem anterior foi uma raridade gringa, agora vamos de uma brasileira. Segundo a Wikipedia "Lady Zu, nome artístico de Zuleide Santos Silva (São Paulo, 7 de maio de 1958), é uma cantora brasileira. Surgiu no cenário musical em 1977, com o compacto simples "A Noite Vai Chegar", que vendeu 1 milhão de cópias, e entrou para a trilha da novela Sem Lenço, Sem Documento, elevando-a ao título de "Rainha das Discotecas Brasileiras". Emplacou diversos sucessos nas paradas, antes de se afastar da indústria fonográfica por uma década. Com 5 discos lançados, continua ativa com shows por todo o país."

A nossa inestimável enciclopédia moderna continua: "O segundo disco de Lady Zu, "Fêmea Brasileira", foi lançado em 1979 e, de imediato, alçou aos primeiros lugares a música "Hora de União (Samba Soul)", um dueto com seu autor, Totó Mugabe. A canção foi incluída na trilha-sonora da mania nacional da época, a novela "Dancin' Days", da Rede Globo - garantindo-lhe alcance ainda maior de público. Apesar de manter a fórmula disco music na linha de frente: "Disco Dance" (de Totó Mugabe), "Dança Louca" (de Paulinho Camargo) - tema da novela Marron Glacé -, e "Um Pra Lá, Dois Pra Cá) (de T. Mugabe), "Fêmea Brasileira" acenava com a possibilidade de uma guinada para o samba-funk ou mesmo para a MPB. Nesse disco, o clássico "Boneca de Pixe", de Ary Barroso, foi revisto numa deliciosa parceria de Lady Zu com o cantor Luís Vagner. Além disso, "A Banda", de Chico Buarque, ganhou uma inesperada versão dançante."

Para mim as melhores músicas são "Pantera", "Fêmea Brasileira", "Vem Comigo", "Um Pra Lá, Dois Pra Cá" e "Hora de União". Mas o ponto alto é mesmo "Boneca de Pixe", uma super música com tudo em cima. Dueto de vocal, muito balanço, letra interessante e bom humor. Aliás, por muito tempo essa foi a única música que eu conhecia da Lady Zu. 

Ao ver esse disco no Bagagem Cultural, sebo da queria amiga Rosângela, não tive dúvida que seria meu. Demorei pra pegar, mas veio pro baú. Capa e disco em excelente estado, como sempre deveria ser. Seja qual for a influência externa, e há muita, certamente essa é uma bela obra da música brasileira. 




2 comentários:

  1. Interessante saber que esta artista vendeu 1 milhão de cópias, pois pensei que apenas Amelinha havia conseguido esta façanha com o compacto de "Frevo mulher" de 79. Coisa rara.

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