Organizando um grande lote de discos (A garimpada do ano)

Em várias postagens anteriores comentei sobre a garimpada do ano. Hora de falar sobre ela com mais detalhes. Esses aproximadamente dois mil discos mostrados na foto abaixo não estavam assim bonitinhos dentro das caixas quando os conheci. O cenário era caótico, tudo desorganizado e com pilhas prestes a desmoronar. Fui quem coloquei todos em condições de serem melhor explorados. Trabalho árduo mas recompensador. 

Pude mergulhar na produção vinílica de várias décadas. Quer dizer, mergulhar é um pouco de exagero, pois não consegui ouvir nada no momento. Mas passou de tudo pelas minhas mãos, desde os discos de laca até as obras mais avançadinhas do fim dos anos 90. Vi muita coisa que instigava a audição. Mas negócio foi focar na organização e na missão de encontrar capas sem discos, discos sem capa e separá-los dos demais. Certamente colocar os conjuntos completos nas caixas e em pé era a principal finalidade, possibilitando que fossem minerador pelos próximos exploradores. Cheguei a fazer alguns agrupamentos por estilo e coleções específicas, como uma famosa da Editora Abril sobre MPB. Essa encheu quase duas caixas.

Claro que fazer aquele montinho com os que me fisgaram também foi meu foco. Afinal, não é todo dia que se tem tempo e uma chance dessas. Além de discos completos para enriquecer minha coleção, também separei apenas capas em diversos estados. Vai que um dia o recheio aparece, né?

Em uma situação como essa é bem provável aparecem coisas tristes de se ver, e não foi diferente. A situação desse disco do Metallica, desse do Tim Maia, que foi o que mais doeu, ou desses do Jethro Tull e Pink Floyd são de chorar. Importante é que foram resgatados, na medida do possível. 

Em suma, foram algumas horas de esforço físico, que rendeu uma dorzinha na lombar, e a aspiração de muito pó e fungos... Mas valeu a pena! O que não matou nesse caso só engordou, os meus baús.

:-)