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The Egyptian - Trilha sonora

Mais uma antiga trilha sonora. Agora é a vez das músicas criadas para um filme de 1954, chamado "O Egípcio", que foi baseado no romance homônimo do escritor finlandês Mika Waltari. O drama épico é embalado por uma trilha também épica e dramática. Lendo a sinopse disponível na Wikipedia já dá pra imaginar o som que embala essa saga.

"Contada em flashback, a história do Sinuhe começa com uma criança dentro de um cesto posto à deriva nas águas do Nilo, sendo encontrada e criada por um médico pobre (Senmut). Seguindo os passos do pai adotivo, Sinuhe irá se tornar também um médico.

Anos mais tarde, o jovem, competente, idealista e pobre médico, esbarra em sua grande oportunidade: ele e seu atlético amigo, Horemheb, salvam a vida de um homem solitário, que contrito na adoração do sol, expunha-se ao ataque de um leão. O homem é, nada mais, nada menos, do que o recém-entronizado faraó do Egito, Amenhotep IV. O sacrilégio de terem tocado com suas mãos o corpo do "deus-vivo", poderia representar a morte para os dois amigos mas, para sua surpresa, eles são recompensados pelo monarca agradecido: Sinuhe torna-se médico da corte e Horemheb oficial dos exércitos reais.

É na boa vida palaciana que o médico conhece a babilônica Nefer - que gosta de ser chamada de "Nefer-Nefer-Nefer" (3 vezes bela) -, uma ardilosa cortesã de luxo, capaz de inspirar ardentes e desastrosas paixões nos homens a quem seduz. Para gozar de algumas poucas horas de prazer no leito de Nefer, Sinuhe mendiga, rasteja, e se desfaz de todos os bens que possui, incluindo a sepultura de seus pais (sem a qual, segundo a crença da religião egípcia, ao morrerem, não poderão ingressar na Eternidade). Também negligencia seus deveres médicos e acaba na sarjeta, quando já nada mais possui que possa oferecer à cortezã.

Sinuhe deixa o Egito e passa anos vagando por terras estrangeiras, onde seu talento de médico é reconhecido e ele extrai, de culturas diferentes da sua, muitas e proveitosas experiências. Esse tempo no exterior (inclusive na Síria-Palestina) constitui a maior parte do romance de Waltari, mas o filme de Curtis lhe dedica apenas alguns escassos minutos de projeção.

De volta à terra natal, Sinuhe encontra um Egito em pleno estado de Guerra Civil. O faraó Amenhotep IV, que agora se chama Aquenáton, promoveu uma revolução religiosa no país, implantando o culto monoteísta de veneração ao "disco solar" (Aton) e decretando a ilegalidade de todos os demais deuses. No meio desse conflito, o médico acaba perdendo a mulher que o ama, Merit, e seu filho, Toth, e acaba seus dias em uma ilha remota, exilado por ordem do ex-amigo, Horemheb, que se torna rei e sufoca o projeto monoteista."

2 comentários:

  1. Que enredo...puxa vida. Boa postagem. Estás se tornando especializado em trilhas...!

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    1. Valeu, Álvaro! Dificuldade agora é achar esse filme para assistir...

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