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Flying In A Blue Dream - Joe Satriani

Nunca fui muito apreciador dos guitarristas virtuosos e seus álbuns essencialmente instrumentais. Mas é certo que quem toca esse instrumento percebe neles o ápice da técnica. Joe Satriani, especificamente, é alguém destacado nesse meio. O cara foi professor de vários grandes músicos, entre eles Alex Skolnick (Testament), Kirk Hammett (Metallica) e ninguém menos que outro monstro das seis cordas, Steve Vai.

Importante é que esse senhor ainda está na ativa. "Shockwave Supernova" é o nome do seu novo disco, lançado em julho de 2015. Portanto, seguindo a linha das últimas postagens, vamos puxar de dentro do baú de rock uma de suas obras.

"Flying in a Blue Dream" intitula e abre o disco, um pouco quadrada demais. Para piorar o meu caso, a faixa ainda conta com um pulo de agulha. Em "The Mystical Potato Head Groove Thing" o som fica mais divertido e técnico.

Com vocais, a música "Can't Slow Down" parte para algo meio punk. "Headless" é cutinha, só 1:28, parece uma vinheta, mas é um baita som. Satriani passa para algo eletrônico com blues. Em "Strange" aparece o funk, em boa roupagem. Cantado e com os instrumentos dando bastante espaço uns para os outros. Muito bom refrão. "I Believe" é balada com voz e sem muita graça. E "One Big Rush" fecha a primeira parte com uma música típica dos guitarristas virtuosos.

O lado B começa com "Big Bad Moon". O vocal me lembrou um pouco o Jim Morrison, mas com uma boa carga de ecos. Altos solos. "The Feeling", a menor de todas, só 52 segundos, traz ainda outro estilo, o country. Sim, ele explorou bem os conhecidos rótulo musicais. "The Phone Call" é um blues rock cantado com efeito de telefone na voz. "Day at the Beach (New Rays from an Ancient Sun)" é apenas um dedilhado, rápido e muito bonito.

Em "Back to Shalla-Bal" a guitarra imita um carro perfeitamente. Música boa para correr. A próxima também tem uma pegada "carro", "Ride" possui um baixo distorcido legal, mas um vocal meio mala. "The Forgotten" é dividida em duas partes. Um dedilhado e uma balada progressiva. "The Bells of Lal" também é dupla. A segunda parte dela tem um baixo com slap de levantar o ânimo. Fecha o caixa com "Into the Light". Sabe uma música que remete ao fim de alguma coisa? É a própria.

Bom disco no geral. Minha cópia foi fabricada na Argentina em 1990.


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