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Porgy and Bess

Porgy and Bess é uma ópera composta por George Gershwin, com letras de DuBose Heyward e Ira Gershwin. A peça é muito admirada pela mesclagem que Gershwin fez de técnicas orquestrais européias, jazz e folk. Executada pela primeira vez em 1935, foi inspirada na vida de negros americanos no início da década de 1920. 

Em breve resumo, Porgy é um mendigo deficiente físico que tem uma cabra e uma carreta. Sua sina é tentar resgatar Bess, a mulher que ama, de um amante violento e um traficante. 

Na minha coleção dois discos estão com esse registro. Em um deles as letras aparecem na voz de Louis Armstrong e Ella Frtizgerald, com os arranjos e regência de Russel Garcia. Apesar de "Summertime" ser a canção mais conhecida de Porgy and Bess, na minha opinião as melhores foram "I Got Plenty o' Nuttin'" e "A Woman Is a Sometime Thing". 


A parte de trás da capa conta bastante da história musicada. O vinil é apenas uma seleção de trechos da obra, mas estão descritos os momentos da peça em que as músicas interpretadas acontecem, o que ajuda a entrar no clima da história. Por ali se vê bem que a saga de Porgy não foi nada fácil. Sofreu o pobre homem. 

A outra versão da ópera está no lado B deste disco de Antal Dorati com a Orquestra Sinfônica de Minneapolis. O primeiro lado retrata outra obra de Gershwin, "Um Americano em Paris" de 1928. Nas palavras dele próprio "minha finalidade foi retratar as impressões de um turista americano em Paris e seus passeios pela cidade".

É no lado B que a tragédia de Porgy e Bess aparece. Sem vozes, ganha tons dramáticos com a orquestra. Também há um ótimo texto descrevendo a aventura romântica, e ainda informações sobre os executantes e o festejado compositor.


A página em português da Wikipedia sobre Porgy anda Bes está com bastante informação. Além dela vale a pena ler a matéria publicada no O Globo sobre a polêmica criada por uma versão contemporânea da mesma ópera. Também existe uma linda página dedicada aos autores George e Ira Gershwin, com informações sobre todas suas obras.

Chama atenção o encarte promocional que está dentro do disco de Louis e Ella. No lado internacional está o nome de um sujeito do qual nunca ouvi falar. Mesmo assim fiquei instigado a procurar algo sobre ele. O que será que Lalo Schifrin tocou em homenagem ao Marquês de Sade? Não deve ser um som nada suave...
E na seção nacional, o Jean Carlo, do qual também não tenho a mínima notícia. Ao que parece possui limitações física assim como os gênios Ray Charles e Stevie Wonder. Com provável inserção na jovem guarda, as interpretações dele podem ser uma interessante descoberta.

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